A audiodescrição é considerada uma tradução intersemiótica, onde um signo visual e traduzido para o verbal, a recepção é feita através de voz gravada, narrada ou sintetizada permitindo assim, que pessoas cegas e com baixa visão tenham acesso ao conteúdo de diversos produtos visuais, sejam eles estáticos ou dinâmicos.
Gestos, cores, formas e tudo o que for relevante para a compreensão de determinada obra serão traduzidos ao olhar atento do audiodescritor para que a pessoa com deficiência visual possa estar em condições de igualdade para opinar, decidir e até adquirir algo que seria impossível sem o recurso acessível.
As primeiras notícias que temos sobre o recurso acessível Audiodescrição é por volta dos anos 70 nos Estados Unidos.
Tudo começa com uma apreciadora das artes, Margaret Rockwell, americana, pessoa com retinose pigmentar que aos 30 anos perde completamente a visão. Inconformada com o fato de pessoas cegas não terem acesso ao conteúdo das obras, inicia um revolucionário movimento e junto com seu marido Cody Pfanstiehl tona-se ativista da causa, proporcionando experiência aos cegos do mundo todo de poderem enxergar através das imagens traduzidas em palavras: Audiodescrição.
O primeiro espetáculo teatral com audiodescrição que se tem notícia no mundo foi resultado do trabalho do casal Pfanstiehl.
Margaret, passa então a trabalhar incansavelmente para que a acessibilidade direcionada aos cegos se estendesse à leitura de jornais, televisão e teatro.
E POR QUE FAZER AUDIODESCRIÇÃO?
NO BRASIL mais de 45 milhões de pessoas tem algum tipo de deficiência e 35 milhões com deficiência visual. IBGE 2010.
LEI Nº 13.146 – DE 6 DE JULHO DE 2015.
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
O mundo é visual, estímulos visuais são constantes! Através da audiodescrição qualquer produto pode ser traduzido em palavras.
Contemplados com a ferramenta assistiva, os indivíduos podem acessar os conteúdos propostos, em igualdade de condições.
Indiscutivelmente, a falta de acessibilidade é o grande entrave para a plena liberdade de opinião.
Ferramentas assitivas contribuem para o empoderamento, e o impacto cultural, social e econômico é altamente positivo!
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