No vídeo, Luiz Guilherme e Marisa Pretti no CCSP em um bate papo sobre o Kama Sutra e partes da gravação em estúdio.
Como é a sua percepção da sexualidade de pessoas cegas?
Neste vídeo, a voluntária Marisa Pretti e a funcionária Edna Magalhães falam sobre isso e mostram como é a audiodescrição de uma imagem do Kama Sutra.
Oficina "Descrição de Imagens", em parceria com o Sesc Sorocaba.
A oficina online, contou com total acessibilidade - AD, Libras e Legenda - As pessoas tiveram contato com técnicas de descrição de banners, cards, figuras e fotos nas redes sociais e em outros meios de comunicação.
Eu Mudo São Paulo - Diário de São Paulo
Blog descreve imagens das redes sociais para quem não vê
Atualizado: 06/05/2020 - 20:07 | Por: Redação do Catraca Livre
Foi num curso de locução que a atriz Marisa Pretti teve o primeiro incômodo com a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Anos depois, lá estava ela fazendo cursos e mais cursos de audiodescrição (tradução de imagens em palavras).
Com a roteirista Márcia Oshiro, criou o As Meninas dos Olhos para promover a acessibilidade a pessoas com deficiência visual e baixa visão, deficiência intelectual, idosos, disléxicos e quem mais necessite dessa ferramenta.
E há exatamente um ano as duas fazem voluntariamente, no Íris Cor de Mel, um trabalho de descrição de imagens nas redes sociais e no blog, atendendo solicitações dos leitores.
O objetivo é conscientizar sobre a importância da acessibilidade de todo o conteúdo da internet, já que os leitores de tela leem o texto, mas não as imagens. “Temos necessidade de mostrar ao mundo que as pessoas precisam ver.”
Por isso elas descrevem tudo o que é pedido: convites, fotos, obras de arte, tirinhas. E, principalmente, os próprios internautas. “Me diz como eu sou” é um dos pedidos mais frequentes, conta Marisa.
Ela se lembra da primeira descrição que fez, quando disse que o cabelo de uma garota era castanho. “Mas o que é castanho?”, perguntou. E Marisa completou. “O seu lembra a cor do chocolate”. “Ah, então o meu cabelo é gostoso pra caramba!”, conclui, feliz.
“Quem já nasceu cego monta seu próprio acervo, associando cores a emoções, sentimentos, cheiros, sons. Por isso sempre devemos descrever as cores, até porque algumas pessoas cegas já enxergaram em algum momento da vida.”
Agora, a dupla está lançando uma campanha de acessibilidade dos posts no Facebook: “Vamos compartilhar somente imagens com descrição. Postou foto? O que você vê? Simples assim: descreva pra quem não vê”.
E descrever uma imagem é fácil? “Não, é muito difícil”, diz Marisa. “Mas o que vale é a intenção. Se você posta a imagem de você passeando com seu cachorro na praia, escreva isso, já é um começo”, pondera.
Mas a meta das duas, embora distante, é bem mais ambiciosa: “Todo conteúdo de imagem deveria ter, obrigatoriamente, uma descrição para quem não enxerga. Isso é respeito, isso é inserção”.
Por QSocial
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Tags:#Acessibilidade#Inclusão
Charge em fundo branco. Na parte superior esquerda: dois homens obesos, um ao lado do outro, sentados em um banco traçado com linhas pretas e tortas. O homem da esquerda usa chapéu, óculos escuros, blusão marrom, calça azul e sapatos pretos. O outro, à direita, é calvo, rosto anguloso e nariz grande; usa um blusão cinza, calça vermelha e sapatos pretos. O homem de chapéu mexe no celular e comenta: Vou usar aquele aplicativo e ver como vou ficar daqui alguns anos; o outro sugere: Melhor não brincar com isso é perigoso! Na parte inferior direita: celular no chão próximo aos sapatos pretos e sobre o assento do banco, o chapéu, os óculos e um montinho de pó. O homem calvo observa o que sobrou do amigo e diz: ...num falei?!?
Descrição de imagens pra gente é coisa séria! E sem descrição, não tem diversão!